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Influenciador é preso por levar filhos para motel com garotas de programa
23/09/2022 / 14:12
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O influenciador Adriano Gonçalves Castro, de 34 anos, foi preso na madrugada desta quinta-feira (22) por suspeita de agressão em um motel de Olhos D’água, em Belo Horizonte (MG). Além disso, ele levou seus filhos de 15 e 16 anos para este lugar para se relacionarem com garotas de programa.

Segundo Splash do UOL, Adriano foi denunciado por uma das mulheres de 21 anos. Ela disse que foi atacada por ele durante o encontro no motel onde seria forçada a fazer sexo com o cliente sem usar camisinha.

Também foi relatado que depois que a polícia chegou ao local, só descobriu a existência dos menores.

Relato

Segundo a vítima, Adriano abordou ela e dois colegas em uma boate. No local, eles concordarão com um valor de R$1000 por cada uma. Durante o relacionamento, o influenciador ficou mais agressivo, puxando os cabelos e socando-as na cara.

A violência acontece depois que o influenciador, que também é cabeleireiro, retirou a camisinha durante o sexo sem o consentimento da jovem. A mulher então cobrou em dobro do valor acordado no esquema, e Adriano começou a agir agressivamente, levando-a a chamar a polícia.

Duas outras mulheres, de 19 e 29 anos, confirmaram as alegações da jovem. A polícia também questionou os funcionários sobre a presença dos filhos do Adriano no motel, mas eles alegaram que não viram os meninos no carro.

Defesa

Em seu depoimento, Adriano lembrou que as crianças foram ao Estádio Mineirão na quarta-feira (21) e foram a uma casa noturna da região após o jogo. Ele também disse que todo o seu relacionamento com a garota foi consensual e que ficou com raiva depois que ela mudou o valor do show. Em sua versão, o valor acordado era de R$500.

O caso foi investigado pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente, e o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional.

A Polícia Civil de Minas Gerais afirma que a prisão de Adriano se deu “pela prática dos crimes de abandono intelectual, fornecer bebida alcoólica e drogas ilícitas a menor de 18 anos e conjunção carnal mediante fraude (stealthing) — que consiste na retirada do preservativo durante a relação sexual, sem o consentimento da outra pessoa”.

“Os adolescentes foram ouvidos e entregues a um familiar. O caso segue em investigação e sob sigilo na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Informações poderão ser repassadas à imprensa ao final da investigação”, finaliza a corporação.

Os meninos ainda estariam sem frequentar a escola há dois anos, o que também pode levar Adriano a ser indiciado pelo crime de abandono intelectual.