De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (25) pelo IBGE, houve uma queda notável na insegurança alimentar nos domicílios paraibanos entre os anos de 2017-2018 e 2023. Dos 1,478 milhão de domicílios estimados na Paraíba, o percentual daqueles que apresentaram algum grau de insegurança alimentar caiu de 53,5% para 35,9%.

A pesquisa, que utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) como referencial metodológico, revelou que a proporção estadual de domicílios em insegurança alimentar foi superior à média nacional (27,6%), mas inferior à média nordestina (38,8%).

Apesar disso, houve um crescimento significativo na proporção de domicílios paraibanos com prevalência de segurança alimentar, que passou de 46,5% para 64,1%. Isso representa 948 mil lares e 2,56 milhões de pessoas, onde as famílias têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.

No entanto, mesmo com essa melhoria, a pesquisa mostrou que ainda havia cerca de 1,53 milhão de pessoas (37,4% da população paraibana), residentes em 530 mil domicílios, vivenciando alguma restrição alimentar ou preocupação com a possibilidade de ocorrência de tal restrição, por conta da insuficiência de recursos para a aquisição de alimentos.

Entre os diferentes níveis de insegurança alimentar, a pesquisa apontou uma queda na proporção de domicílios enquadrados na situação de insegurança alimentar leve, moderada e grave. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados para garantir o acesso adequado a alimentos para todos os paraibanos.

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