Levantamentos feitos pela prefeitura de João Pessoa apontam que Luciano da Silva Júnior é o braço direito de Claudia Alves Bezerra e seu papel é administrar os recursos das transações feitas pelos supostos assentados da área.

Apesar de se colocar como “sem terra”, os levantamentos feitos pela prefeitura de João Pessoa, descobriram que Luciano é proprietário de uma empresa de hortifrutigranjeiros com CNPJ ativo. 

Apesar de se colocar como “sem terra”, os levantamentos feitos pela prefeitura de João Pessoa, descobriram que Luciano é proprietário desde 2016 dessa empresa de hortifrutigranjeiros com CNPJ ativo.

Os dados já em poder do Ministério Público apontam que Luciano é o responsável pela contratação, pagamento de um trator utilizado para realizar a maior parte do desmatamento na região, o que pode configurar em crime previsto na Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Luciano Júnior utiliza sua conta pessoal para fazer receber dinheiro das supostas negociações com os invasores. Ele é apontado como responsável pela contratação, pagamento de um trator utilizado para realizar a maior parte do desmatamento na região.

A lei prevê que destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção a pena é de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. 

Assentados que abandonaram a área informaram que Luciano também é o administrador dos grupos criados para mobilizar os invasores, como mostram as imagens abaixo. 

A redação do portal F5 Online procurou Luciano Júnior e ele negou que seja responsável pelos tratores que abriram as ruas no assentamento Margarida Maria Alves. Ele disse que quem fez o trabalho foi o DER (Departamento Estadual de Estradas e Rodagens) e que se for acionado poderá provar na justiça. Sobre os supostos pagamentos em sua conta pessoal ele disse que não teria nada a declarar.