Israel anunciou nesta quinta-feira (6/2) sua retirada do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH), seguindo os passos dos Estados Unidos.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, justificou a medida alegando um “viés institucional” contínuo contra o país desde a criação do conselho em 2006.
A decisão israelense ocorre poucos dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar a saída americana do CDH e a suspensão do financiamento à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).
A relatora especial da ONU, Francesca Albanese afirmou que a retirada de Israel do Conselho de Direitos Humanos é “extremamente grave”.
“Isso demonstra arrogância e falta de reconhecimento do que eles [Israel] fizeram. Insistem em sua própria retidão, como se não tivessem nada pelo que prestar contas, e estão provando isso para toda a comunidade internacional”, disse Francesca Albanese à Reuters.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU, estabelecido em 2006, tem como missão promover liberdades fundamentais e investigar alegações de violações de direitos humanos entre os Estados-membros.