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Jackson detona Cartaxo, reforça estigma de “sem voto” e aponta nova postura dentro do PT
28/11/2023 / 19:26
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Rivalizou de vez a situação no PT da Capital. O presidente Jackson Macêdo não demorou muito para rebater as declarações do deputado estadual Luciano Cartaxo (PT), pré-candidato à Prefeitura de João Pessoa nas Eleições 2024, nesta terça-feira (28). Para o dirigente partidário, o parlamentar representa uma oligarquia, não tem votos e sentenciou: agora terá lado declarado na disputa interna do PT – que também tem Cida Ramos (PT) no páreo para ser a candidata petista.

“[Minhas] palavras [de ontem] deixaram o deputado nervoso. Ele soltou uma nota me agredindo, agredindo minha família, meu irmão, ele não tem nada a ver com essa história. Dizendo que estou a serviço do prefeito de João Pessoa, eu não trato com o prefeito, o PT faz oposição. Dizendo que estou vendido, sem apresentar o recibo da venda”, iniciou Jackson Macêdo. “Vem um cidadão desse que tem uma história política familiar, que toda eleição saca um parente do bolso, quer seja irmão, esposa, cunhada. É uma oligarquia tabajara, da cidade de João Pessoa, e vem me agredir, agredir minha família, minha história de luta”, completou.

Jackson relembrou a época que Cartaxo se desfilou da sigla petista e em meados de 2015 atacava o partido publicamente. “Ele chamou o PT de partido corrupto, entreguei meu cargo no governo dele e fiquei junto dos meu companheiros. E naquele dia disse: vamos passar por essa crise juntos. Aí esse cidadão vem manchar minha história, querer se comparar [com Cida]? Coloque na balança a história de Cida Ramos e desse cidadão”, disse.

Agora o presidente do PT da Paraíba tem uma posição: encampará o projeto interno de Cida Ramos. “Eu até agora, estava com posição neutra, de árbitro, não queria tomar lado nessa disputa, mas a partir de agora eu quero mostrar aos filiados do PT, já que vamos ter candidatura própria, qual melhor nome para o PT”, cravou Jackson Macêdo.

Desafio e “sem voto”

“Eu até agora, estava com posição neutra, de árbitro, não queria tomar lado nessa disputa, mas a partir de agora [mudará]”, afirmou o presidente petista em entrevista ao F5, da Rádio PopO presidente do PT paraibano também lançou um desafio, fazendo menções indiretas a Cartaxo poder ter votado em Jair Bolsonaro em 2018, indo contra o projeto do PT com Fernando Haddad na eleição presidencial daquele ano.
Além disso, Jackson expôs que foi ele quem construiu o retorno de Cartaxo para o PT.

“E faço um desafio: em quem ele votou para presidente em 2018? Me mostra uma foto, uma imagem desse cidadão fazendo a campanha de Haddad. Uma foto só que seja. Toda ação tem uma reação. Ajudei esse cidadão a voltar o PT, construir internamente, a pedido dele, a volta para o PT. Conversei com Gleisi, que não queria a volta dele, articulei no voto interno a volta dele, e ele vir atacar a mim e meu irmão.

Para finalizar, Jackson classificou o parlamentar como um “sem voto”.

“Ele pensa que é o quê? Um sem voto, um cara que com a máquina da Prefeitura não elegeu um vereador. Quando era dono do Picolé de Manga tinha 18 mil votos, agora teve 16 mil votos. Fica abrindo a boca para dizer que construiu UPA, creche, escola, tudo com os recursos do governo do PT. Agora, se ele está preparando a saída dele do PT, é problema dele”, encerrou o presidente estadual petista.

Veja vídeo: