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João Azevêdo e mais governadores solicitam audiências com Bolsonaro, Congresso e STF para amenizar tensão entre Poderes
23/08/2021 / 14:27
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O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), participou, nesta segunda-feira (23), de reunião do Fórum de Governadores do Brasil, ocasião em que os gestores decidiram solicitar agendas com o presidente da República, Jair Bolsonaro, com os presidentes do Senado e da Câmara Federal, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, respectivamente, e com o Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir medidas sociais, econômicas, além de matérias de interesse dos estados que tramitam no Congresso e na Suprema Corte.

A decisão acontece em um momento de tensão na relação do Planalto com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira (20), Bolsonaro apresentou um pedido de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. A atitude foi criticada por governadores.

De acordo com João, as audiências têm o objetivo de criar um ambiente institucional “que permita o retorno das discussões das pautas de interesses de toda sociedade, o que, sem dúvida alguma, é o que a população espera: ter de volta a esperança de ver um país melhor”, comentou.

“Nós queremos manter um ambiente institucional em todos os níveis de governo, por isso, estamos solicitando audiências com a Presidência da República, com os presidentes do Congresso Nacional e do STF para avançarmos em pautas de interesse da sociedade e defendidas pelos governadores”, disse o chefe do Executivo paraibano.

Segundo o coordenador do Fórum dos Governadores e governador do Piauí, Wellington Dias (PT), o intuito é “demonstrar a importância de o Brasil ter um ambiente de paz, de serenidade onde possamos garantir a forma de valorização da democracia, mas principalmente criar um ambiente de confiança que permita atração de investimentos, geração de empregos e renda”, afirmou.

Eles também defendem o Pacto pela Vida, a partir de ações para controlar a disseminação de variantes do coronavírus, ampliar a vacinação no país e garantir a assistência em saúde das pessoas com sequelas da covid-19, bem como o trabalho integrado para o retorno das aulas presenciais.