O governador João Azevêdo recebeu, nesta quinta-feira (1), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, a missão do Banco Mundial que acompanha as ações do Programa Paraíba Rural Sustentável, executado pelo projeto Cooperar, que beneficia cerca de 45 mil famílias que trabalham com a agricultura familiar. Na oportunidade, o gestor destacou os investimentos em segurança hídrica, infraestrutura e fomento às atividades produtivas no campo para garantir o desenvolvimento regional.
As ações do programa Paraíba Rural Sustentável têm o objetivo de melhorar o acesso à água, reduzir a vulnerabilidade agroclimática e aumentar o acesso a mercados da população rural da Paraíba, por meio da introdução e disseminação de tecnologias e práticas agropecuárias melhoradas e adaptadas às condições climáticas da região semiárida, além de atender aos regulamentos socioambientais.
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou as ações do governo para garantir a segurança hídrica e fomentar atividades produtivas nas comunidades rurais. “Nós estamos trabalhando para garantir a segurança hídrica em todas as regiões. As adutoras do Curimataú e do Cariri, que está em licitação, compreendem 700 Km de extensão e vão assegurar o abastecimento dessas regiões. Também ligamos regiões economicamente ativas, isentamos de impostos cadeias produtivas, a exemplo do queijo artesanal, incentivando os arranjos produtivos porque não queremos uma agricultura de subsistência, mas gerar as condições para que os agricultores possam progredir porque a riqueza gerada pelo estado deve chegar a todos”, frisou.
O coordenador do projeto Cooperar, Omar Gama, destacou na reunião que a missão do Banco Mundial teve a oportunidade de acompanhar a melhoria da qualidade de vida das pessoas nas áreas rurais com a efetividade das ações do programa PB Rural Sustentável. “Nós apresentamos o resultado das visitas que fizemos em Riachão do Poço, onde instalamos dessalinizadores com uso da energia solar, em Boqueirão, onde construímos passagem molhada, em Cabaceiras, onde visitamos cooperativas de produção de queijo de cabra, e em Campina Grande, para acompanhar as estações meteorológicas e nos sentimos orgulhosos porque vimos nos rostos das pessoas a satisfação do acesso à água e a mecanismos para incentivar os arranjos produtivos”, comentou.
O diretor do Banco Mundial no Brasil, Johannes Zutt, evidenciou a disposição de manter e ampliar o trabalho para fortalecer as regiões que precisam da assistência institucional para se desenvolver. “O Nordeste é muito importante para nós e com o projeto PB Rural Sustentável podemos contribuir para vencer os desafios do acesso à água, aos mercados, a partir de atividades fundamentais para atingir os resultados e queremos fazer ainda mais para que essa população melhore de vida a partir de parcerias com o estado com um trabalho em conjunto”, pontuou.
Também estiveram presentes Bivar Duda (secretário da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido); Anna Wellenstein (Diretora de Desenvolvimento Sustentável para a América Latina); Sophie Naudeau (Gerente de Operações para o Brasil); Renato Nardello (Coordenador de Desenvolvimento Sustentável); Luis Andres (Coordenador de Água e Infraestrutura); e Leonardo Bichara Rocha (Gerente para o Projeto Cooperar).
O programa auxilia os pequenos agricultores familiares para que mantenham a atividade produtiva durante todo o ano, propiciando uma melhor convivência nas estações de escassez de água, evitando o êxodo rural e dando dignidade, conforto e segurança para o homem e a mulher do campo.