Diagnosticar as melhores práticas para a desburocratização da gestão empresarial, de modo a contribuir com o aprimoramento da cultura empreendedora e do ambiente de negócios no Brasil. Esse é o objetivo do “Doing Business Subnacional Brasil 2021”, estudo realizado pelo Banco Mundial, a pedido do governo federal, com o apoio do Sebrae e de outros parceiros. Conforme os dados do relatório, quando o assunto analisado é o custo para a abertura de uma empresa, a cidade de João Pessoa aparece no ranking como a quinta capital do Brasil com o menor custo para a realização desse processo.
De acordo com a metodologia do estudo, o custo para a abertura de uma empresa foi calculado com base na renda per capita. Desse modo, para abrir uma empresa em João Pessoa, o custo corresponde a 2,7% da renda per capita. Com esse percentual, a capital paraibana se iguala a São Paulo, quarta colocada no ranking, onde o custo de abrir uma nova empresa também corresponde a 2,7% da renda per capita.
Já as três capitais brasileiras melhores colocadas no ranking do estudo são, respectivamente, Fortaleza (custo de 1,4% da renda per capita), Porto Alegre (com custo de 1,7% da renda per capita) e Campo Grande (custo de 2% da renda per capita).
Para a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, aspectos que contribuem para a criação de um ambiente de negócios favorável são fundamentais para o fortalecimento do empreendedorismo.
“Um município com um ambiente legal que elimine burocracias na hora de abrir uma empresa, tanto para flexibilizar ou até eliminar taxas e licenças de operação, permite uma rápida atração de novos negócios que precisam entrar de imediato no mercado. Além disso, muitas das pequenas e médias empresas, dentro de sua estratégia de expansão, escolhem os municípios mais atrativos e de menor custo para isso”, explicou a gerente.
O relatório do Doing Business Subnacional Brasil 2021 analisa o ambiente de negócios para empresas nacionais nos 27 estados brasileiros, comparando os dados, também, com os de outras 190 economias do mundo.
Conforme a metodologia, o estudo mede aspectos da regulamentação que permitem ou impedem os empreendedores de abrir, operar ou expandir uma empresa, avaliando também, de forma geral, se uma economia tem boas regras e processos que geram resultados positivos para empresários e que estimulam a atividade econômica.