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Jornalistas fazem visita guiada à Usina Miriri para conhecer as potencialidades do setor sucroenergético
07/03/2023 / 09:40
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No dia 16 de fevereiro, um grupo de jornalistas e comunicadores fizeram uma visita guiada às áreas agrícola, industrial e de laboratório da Miriri Alimentos e Bioenergia, usina situada na região metropolitana de João Pessoa, que atua na produção de cana-de açúcar, fabricação de açúcar, etanol, destilados e bioenergia. Os profissionais foram convidados pelo Sindalcool-PB e pela direção da Miriri, que colaboram para ressaltar as potencialidades do setor sucroenergético da Paraíba para a sociedade e para o estado.

Os convidados foram recebidos no auditório da Miriri pelo diretor-presidente da empresa, Gilvan Celso de Morais Sobrinho, pelo diretor de operações da usina, Felipe Cavalcanti de Morais, e demais integrantes da Miriri que planejaram e organizaram a visitação. Após as boas-vindas e explanações sobre o setor, conduzidas pelo Dr. Gilvan e pelo jornalista e publicitário Ruy Dantas, as jornalistas Cibelly Correia (Rádio Tabajara) e Thais Cirino (A União) puderam esclarecer dúvidas, gravaram entrevistas e receberam informações para planejarem futuras pautas.

Dr. Gilvan Cavalcanti (em pé à esquerda), Ruy Dantas e a equipe de colaboradores da Miriri em encontro com jornalistas e comunicadoras no auditório da Miriri

A primeira parada do grupo foi a escola de ensino infantil e fundamental Santa Emília, que fica na área da usina e é dirigida há anos por Elisama Correia da Silva, colaboradora da Miriri. A escola é uma parceria público-privada entre a empresa e o município de Santa Rita.

O educandário, que tem cerca de 80 alunos, teve destaque no Ideb, tendo pontuação 4.5, que é superior à média do município de Santa Rita. Na escola, é aplicada a metodologia do “Movimento Abraçar”, que tem como bases principais valores da essência humana como amor, paz, verdade, ação correta e não violência.

Outro ponto de visitação foi a unidade de PSF Miriri, também mantida em parceria com a prefeitura municipal. Lá foram observadas as condições de funcionamento do posto e os colaboradores explicaram como funciona o atendimento prestado à população, que inclui médico clínico-geral, enfermeira, serviços odontológicos e ambulância equipada para emergência.

Em seguida, o grupo seguiu para uma fazenda na qual acontecia o corte de cana mecanizado. Os visitantes observaram o trabalho das colhedoras de cana e da operária Gilvane Maria do Nascimento (Gil), que manuseava a máquina agrícola com precisão. Em tempos de safra, a colheita mecanizada funciona 24 horas por dia, sete dias da semana, dividido em três turnos de oito horas diárias.

O gerente industrial da Miriri, Emanuel Pinheiro de Melo, guiou a visita ao Laboratório de Sacarose da usina, no qual foi mostrado o passo a passo, pelos engenheiros responsáveis, como é feita a análise do ATR.

Já na parte de gestão ambiental, foram apresentados os projetos de planos de manutenção e proteção da reserva legal, revitalização das matas ciliares, a central de produção de mudas, entre outros projetos, como o fogão ecológico e o reuso do óleo de cozinha para a produção de sabão líquido e sabão em barra. A gestão ambiental da Miriri se baseia em ações fundamentais: preservar, florestar e educar ambientalmente.

“A visita foi sensacional. Todos nós voltamos muito mais motivados e conscientes da responsabilidade. Ficamos conhecendo melhor parte de todo imenso trabalho para a produção do etanol e isto nos torna ainda mais solidários com a causa da valorização do etanol e da transição energética para a saúde coletiva e para a mobilidade sustentável. Gostamos de conhecer a biofábrica. Uma ação de primeiro mundo. A Miriri está de parabéns, no estado da arte da tecnologia, tanto na agronomia como na biotecnologia”, disse o presidente-executivo do Sindalcool-PB, que também acompanhou a visita.

No fim da tarde, o Dr. Gilvan recebeu os visitantes no auditório e presenteou a todos com uma exclusiva garrafa da cachaça Miriri, envelhecida em barris de carvalho americano; e amostras da fruta Abiu, nativa da Amazônia e da Mata Atlântica, e que está sendo resgatada na usina.