João Pessoa 26.13ºC
Campina Grande 24.9ºC
Patos 30.5ºC
IBOVESPA 127791.6
Euro 6.0938
Dólar 5.7947
Peso 0.0058
Yuan 0.8012
Juíza derruba inserção de João Azevêdo por fake news contra Pedro Cunha Lima
25/10/2022 / 10:06
Compartilhe:

A juíza Franciluly Rejane de Souza, do Tribunal Regional Eleitoral, determinou a suspensão de uma das inserções eleitorais do candidato à reeleição, João Azevêdo (PSB) por “veiculação de desinformação e ofensas contra o representante”, o candidato Pedro Cunha Lima (PSDB).

Na peça publicitária apócrifa, a campanha de Azevêdo associa o nome de Pedro à Operação Calvário ao afirmar que o deputado teria um sócio – Jovino Machado – réu na Calvário por ter recebido R$150 mil em propina dentro do escritório de Pedro Cunha Lima.

A assessoria jurídica de Pedro, por sua vez, alegou que Jovino Machado não possui qualquer sociedade com o candidato, o que foi confirmado na decisão da juíza. “Ainda que assim não fosse, a propaganda impugnada não aponta fato supostamente ilícito e sabidamente verídico contra a pessoa do representante, ao contrário, busca, tão somente, sugerir intencionalmente um elo entre este (representante) e aquele fato, com patente finalidade de vincular sua pessoa ao suposto ilícito, o que no meu entender, tem aptidão para degradar e ridicularizar a sua imagem, honra e reputação”.

A juíza destaca que “o objeto precípuo da propaganda eleitoral é o debate de ideias e apresentação de propostas pelos candidatos, não se podendo prestar tal ferramenta para denegrir ou divulgar fatos inverídicos ou não comprovados. Mais grave, ainda, tem-se quando tais veiculações possam de alguma forma distorcer o processo eleitoral, atentando contra a liberdade do eleitor em escolher o melhor candidato segundo suas convicções e experiência”.

Franciluly ainda determinou multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão.

Confira a íntegra da decisão