O juiz da 4ª vara criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, negou pedido de prisão preventiva feito pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) contra o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A decisão é da última segunda-feira (30). O pedido de prisão também tinha como alvos a ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas.
Egídio é investigado por suspeitas de participação em um esquema de desvio de verbas da unidade hospitalar. O Ministério Público e a Polícia Civil também apuram aquisição de imóveis de alto padrão por parte do religioso, com recursos do hospital filantrópico.
Após a análise do material apreendido na primeira fase da operação, na qual os três foram alvos de busca e apreensão, os investigadores identificaram mais indícios da prática de desvios e de confusão entre o patrimônio das entidades e de investigados. Há também suspeitas de pagamento de propina e de compra de bens por parte do hospital, que teriam sido repassados a terceiros.