De acordo com decisão proferida pela juíza Cristina Maria da Costa Garcez, da 3ª Vara Federal de João Pessoa, a vacinação de professores e trabalhadores da educação na capital só deverá acontecer após a imunização de pessoas em situação de rua, população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
A decisão acolhe o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que, nesta quinta-feira (13), ingressaram com uma ação para que a prefeitura da capital respeite a fila de grupos prioritários de acordo com o Plano Nacional de Imunização.
A imunização das pessoas em situação de rua, que seria iniciada nesta quinta-feira (13), foi adiada para a próxima semana em decorrência de fortes chuvas registradas na cidade.
A prefeitura de João Pessoa alega que a “imunização do grupo relativo ao sistema prisional é atribuição do Governo do Estado”.
Em comunicado divulgado pela assessoria, a PMJP considera a decisão desta sexta-feira como uma “vitória”, já que o início da “vacinação dos moradores de rua já foi anunciado para a próxima semana, abrindo espaço para imunizar os trabalhadores da educação”, informa.