A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital negou o pedido de revogação de prisão preventiva feito pela defesa do empresário Ruan Ferreira de Oliveira. Ele é suspeito de matar o motoboy Kelton Marques, atropelado por um carro em alta velocidade na madrugada do dia 11 de setembro deste ano, no Retão de Manaíra, em João Pessoa. A prisão preventiva foi decretada no dia seguinte ao crime. Ruan fugiu do local sem prestar socorro e está foragido da Justiça.
No pedido de revogação, a defesa alega que o empresário tem condições jurídicas para responder em liberdade, como o fato de ser réu primário, ter emprego e endereço fixos. Os advogados dizem ainda que ele estaria recebendo ameaças de morte e destacam um suposto risco de retaliações, caso se apresente à polícia, em razão da repercussão do caso.
A decisão da Justiça alega, no entanto, que os argumentos da defesa não são suficientes para revogação da custódia. Destaca também o comportamento perigoso por parte do suspeito no trânsito, e que, caso em liberdade, poderia colocar inocentes em risco.