Foi confirmado pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) que o corpo encontrado há uma semana é de fato da menina Júlia dos Anjos, de 12 anos, a informação foi confirmada pela chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de João Pessoa, Cristiane Helena Freire.
Depois de uma semana fazendo os exames e testes necessários para identificar a menina, o IPC divulgou, nesta terça-feira (19), o resultado positivo do exame de DNA, comprovando que o corpo é da jovem.
O CRIME
Júlia desapareceu do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto no dia 7 de abril. Nos primeiros depoimentos, a mãe disse que a filha havia recebido mensagens de uma mulher, que alegou ter gostado do perfil dela em uma rede social. Ela acreditava que essa poderia ser a razão do desaparecimento da filha.
Durante cinco dias, Francisco Lopes, padrasto de Júlia, acompanhou as buscas de familiares e as investigações da polícia. No terceiro depoimento na Central de Polícia Civil, o suspeito revelou que matou a menina por asfixia, durante a madrugada.
Conforme o preso, a mãe dormia no momento em que ele estrangulou a adolescente. O homem só decidiu confessar o crime após perceber a desconfiança da polícia e dos parentes. “Depois que ele foi apontado como suspeito, parentes informaram que percebiam olhares lascivos. Que ele foi visto olhando a menina no banheiro, com conotação sexual”, comentou o delegado Hector Azevedo. O homem teve a prisão em flagrante convertida para preventiva nesta quarta (13). Ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega.
Portal T5