A pandemia gerada pela Covid-19 provocou grandes mudanças nos formatos de trabalho, entre elas o desafio de migrar do método tradicional de trabalhar presencialmente para o sistema remoto. Além disso, empresas precisaram avançar anos em meses. Após dois anos de transformações, como será que o mercado vem se comportando?

O LinkedIn divulgou, nesse mês, dados sobre empresas americanas que apresentam algumas respostas para essa pergunta, e apontam a diferença no trabalho remoto de 2021 para 2022.

As vagas ofertadas em home office para a educação, por exemplo, saíram de 14,3%, em 2021, para 29% em 2022.

O setor que mais cresceu no período, em termos de abertura de vagas para atuação remota, foi o de tecnologia, informação e mídia. Conforme a pesquisa, em 2021, 26,3% das oportunidades da área eram no regime home office. Já em 2022, 41,2% das vagas são remotas.

De acordo com Humberto Ramalho, diretor Executivo do Sin Group, o crescimento na oferta do trabalho remoto de um ano para o outro não é uma surpresa, afinal, as empresas passaram a ver a opção como quebra de fronteiras para vagas de atendimento, direção de arte, redação, analista de mídia digital, engenheiro de dados e gestor de tráfego. O surpreendente no crescimento do trabalho remoto é a aparição de áreas como educação e imóveis.

Para Philipe Araújo, head of Digital da Jabuticaba Digital Ideas, os setores estão passando por uma transformação no trabalho, e a cada dia as empresas são desafiadas a implantar sua cultura do presencial, no remoto. Afinal, o crescimento na ofertas de vagas remotas aumenta a possibilidade das empresas oferecerem benefícios para o recrutamento de talentos.

Veja os dados disponibilizados pelo LinkedIn: