O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empossou em cerimônia na noite desta terça-feira (16) o ministro Alexandre de Moraes como novo presidente da Corte pelos próximos dois anos.
Moraes conduzirá a instituição até junho de 2024. A ele caberá presidir as eleições gerais de 2022 e iniciar os trabalhos de preparação do próximo pleito municipal. O ministro Ricardo Lewandowski se aposentará em maio de 2023, quando será sucedido na vice-presidência pela ministra do Supremo, Cármen Lúcia.
A solenidade foi oportunidade para defesa da democracia o do sistema eleitoral no discurso de Moraes, aplaudido de pé por alguns dos presentes.
“Somos uma das maiores democracias do mundo em termos de voto popular. Estamos entre as 4 maiores democracias do mundo. Mas somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional”, afirmou Alexandre, que também criticou o uso das redes sociais para propagar discurso de ódio e fake news.
Além da presença de diversas autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário, representantes de embaixadas e convidados dos empossados, a solenidade foi palco para encontros entre tradicionais “rivais” políticos.
Sentado à mesa principal junto a Rodrigo Pacheco, Edson Fachin, Luiz Fux, Arthur Lira, Augusto Aras e do próprio Moraes, com quem já protagonizou embates sobre as urnas eletrônicas, Jair Bolsonaro (PL) ficou de frente para seu principal adversário nas eleições deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto.
Lula, por sua vez, estava posicionado na primeira fila, ao lado dos ex-presidentes José Sarney, Dilma Rousseff e Michel Temer (estes últimos separados apenas pelas cadeiras de Sarney e Lula).