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Madu Ayá mergulha nas camadas do amor no EP ‘Olhares Canibais’
19/11/2025 / 09:08
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Madu Ayá lança EP ‘Olhares Canibais’ com quatro faixas autorais
Artista paraibana Madu Ayá apresenta novo EP ‘Olhares Canibais’

Um mergulho nas camadas do amor, um amor que toca, fere, transforma e ressignifica. Assim nasce ‘Olhares Canibais’, novo EP da artista paraibana Madu Ayá, lançado no dia 18 de novembro, data de seu aniversário. A escolha é simbólica: o trabalho celebra a abertura de um novo ciclo e convida o ouvinte a habitar a intensidade do afeto, onde o amor não é apenas tema, mas matéria viva que se inscreve no corpo. O trabalho pode ser conferido aqui: https://tratore.ffm.to/olharescanibais.

“Eu queria que fosse um disco que se ouve com o corpo. Tem amores que não passam pela cabeça. Eles passam pela pele”, afirma a artista.

O EP reúne quatro faixas autorais: ‘Braille’, ‘Volta’, ‘O Gosto dos Sais’ e ‘Olhares Canibais’. Juntas, elas compõem um percurso afetivo que atravessa presença, saudade, memória e reconstrução. A produção musical de ‘Braille’ é assinada por Eduardo Araújo, enquanto as demais faixas contam com produção de Danyllo Xarles. A capa, criada pelo artista visual Dann Costara, traduz em tons quentes e formas sensíveis a relação entre corpo, olhar e entrega que sustenta o projeto.

Olhares Canibais’ é uma obra que escuta o amor pelo corpo. Aqui, as emoções não aparecem apenas em discurso, mas como sensação. A pele lembra, o toque guarda, a ausência ecoa. As canções carregam cicatrizes que não se escondem, mas se transformam em poesia.

Quem é Madu Ayá

Madu Ayá é cantora, compositora e multi-instrumentista paraibana, cuja obra transforma o afeto em matéria sensível, política e poética. Registrada na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) e integrante da União Brasileira de Compositores (UBC), é formada em Odontologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), é especialista em gestão pública pela Universidade Federal de Santa Maria e atuou como Secretária de Juventude da Paraíba.

Sua trajetória artística começa na infância e se afirma em festivais e palcos do país. Foi semifinalista do Festival Nacional da Canção em 2018 e, em 2025, retorna ao festival com a música Pedaços, como a única artista paraibana entre os selecionados. Sua música já alcança ouvintes em mais de 78 países e soma mais de 1,6 milhão de streams.

As músicas

Braille’ – Faixa de abertura que evoca o amor como toque, como leitura feita pela pele. Antes de dizer, sente-se. ‘Braille fala desse amor que a gente toca para reconhecer. Como se o corpo fosse palavra’, explica Madu.

Volta’ – Uma canção que percorre a saudade e o desejo. É o corpo que chama o que não está mais, mas permanece. ‘É a lembrança que ainda respira. É quando o amor ficou preso no ar’, diz a artista.

O Gosto dos Sais’ – A música traz o rastro sensorial do amor: o sabor que fica, o vestígio. ‘É sobre o que sobra na boca, mesmo depois que tudo acabou’, afirma Madu.

Olhares Canibais’ – Faixa-título que condensa o sentido do EP: o amor que transforma, devora e renasce. ‘É o amor que deixa marca. Que atravessa. Que muda a gente’, sintetiza.

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