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Mãe e filha são feitas reféns por sequestradores em João Pessoa
26/07/2023 / 07:18
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Uma mulher e sua filha criança foram vítimas de um sequestro nesta terça-feira (25), no bairro de Mangabeira 8, em João Pessoa. Elas foram libertadas cerca de duas horas após terem sido mantidas reféns dos criminosos, que ainda não foram capturados.

Em relato à Polícia Militar, o marido contou que no dia anterior a moto da família havia sido roubada por dois homens enquanto a mulher aprendia a pilotar. A família, então, começou a divulgar informações nas redes sociais com o objetivo de recuperar o veículo.

Na tarde desta terça, por volta das 14h30, quatro suspeitos arrombaram o apartamento da família e sequestraram a mãe e a filha, que estavam sozinhas na residência.

A mulher contou que ela e a filha passaram cerca de duas sob poder dos bandidos em um local semelhante a uma casa ou galpão, que ela não conseguiu identificar a localização.

Acionada, a PM passou a acompanhar o caso junto ao marido e montou um cerco para capturar os suspeitos, que quando perceberam a ação policial libertaram as vítimas.

“Eles passaram cerca de duas horas com ela e a filha. Nesse período eles entraram em negociação com o esposo, via WhatsApp e via ligação telefônica também, solicitando valor, chegaram a repassar uma chave pix pra que fosse transferido uma certa quantia. Mas o cidadão manteve contato com a gente, ligou para o 190, a Polícia Militar foi acionada durante a operação Paradigma e durante as diligências eles anunciaram que as vítimas haviam sido liberadas cerca de 400 metros próximo ao local onde eles residem”, afirmou o tenente da PM, Gabriel Dutra, em entrevista à TV Cabo Branco.

A mulher prestou depoimento na Delegacia da Infância e Juventude da Polícia Civil, pelo fato de o caso também envolver uma criança. As vítimas não sofreram agressões físicas.

“Agora vamos ver o que a gente vai fazer da nossa vida. Porque é complicado você divulgar as coisas assim, que a gente divulgou em todo canto, né? Número, divulgamos tudo, em todo canto. Aí eu não sei se aí, não sei se tem alguém próximo, pra saber minha residência lá, saber o nome da rua, foi muito estranho”, relatou o marido da vítima.