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Marcondes Gadelha fala da estratégia que quase o levou ao lado de Silvio Santos à Presidência
18/08/2024 / 13:37
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Relembre a entrevista exclusiva que o jornalista paraibano Edinho Magalhães realizou com o ex-senador paraibano Marcondes Gadelha no final do ano passado, por ocasião do lançamento do livro “Sonho Sequestrado”. Na entrevista, Gadelha narra a emocionante saga de sua campanha como candidato a vice-presidente da República na chapa encabeçada pelo empresário e apresentador Silvio Santos, que faleceu neste sábado. A dupla tinha grandes chances de vitória no pleito de 1989, em uma eleição que poderia ter mudado os rumos do Brasil.

A candidatura de Silvio Santos à presidência foi um dos momentos mais inusitados e emblemáticos da política brasileira. O empresário, dono de uma das maiores redes de televisão do país, o SBT, e um dos comunicadores mais populares do Brasil, decidiu lançar-se na política em 1989, surpreendendo a todos. Sua popularidade massiva, aliada ao carisma de Marcondes Gadelha, fez com que a chapa rapidamente se destacasse como uma das favoritas na corrida presidencial.

No entanto, a candidatura de Silvio Santos foi interrompida de forma abrupta e controversa. Acusações de irregularidades no registro do partido pelo qual concorreu, o PMB (Partido Municipalista Brasileiro), e pressões políticas e judiciais acabaram por inviabilizar a chapa. A retirada de Silvio Santos da disputa causou uma reviravolta nas eleições e alterou o cenário político, abrindo espaço para outros candidatos que acabaram disputando o segundo turno, como Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva.

Marcondes Gadelha, em sua entrevista e no livro “Sonho Sequestrado”, reflete sobre o que poderia ter sido uma presidência marcada pela simplicidade e pelo apelo popular de Silvio Santos, além de um governo que, segundo ele, teria trazido um novo estilo de liderança ao Brasil. A saga da candidatura é vista por muitos como uma grande oportunidade perdida, que ainda hoje desperta curiosidade e especulação entre historiadores e analistas políticos.

Veja a entrevista: