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Médica explica como a alimentação e os exercícios físicos podem ajudar na recuperação da Covid-19
18/07/2021 / 09:57
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Em tempos de Covid-19, nunca se ouviu falar tanto em melhora da imunidade, que é a capacidade do organismo de resistir a um agente causador de doença. Ela é o nosso mecanismo de defesa contra substâncias estranhas (os chamados antígenos) e pode ser considerada responsável por manter o equilíbrio e o bom funcionamento do corpo.

“Podemos classificá-la de diversas formas. Entre elas, destaco a imunidade inata, presente nos indivíduos saudáveis, e a imunidade adquirida, que ocorre depois do contato com um agente invasor e se torna específica contra esse agente. É o que acontece no caso das vacinas”, informa a dra. Livia Salomé, médica especialista em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard e vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.

Livia explica que a imunidade é essencial para que o organismo se defenda ou se recupere de diversas doenças causadas por agentes químicos ou biológicos. “Durante a recuperação da Covid-19, é fundamental investir em estratégias de saúde para que o corpo mantenha a homeostase, que é tendência a resistir a mudanças para um ambiente interno estável”, comenta. No topo da lista das prioridades para este fim, ela coloca a alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos.

“Os pacientes que contraíram o coronavírus podem continuar sentindo fadiga crônica, falta de olfato e paladar, tosse e dor de cabeça por longos períodos”, lembra a especialista em Medicina do Estilo de Vida. Por isso, a profissional recomenda uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e verduras. “Além disso, deve-se evitar alimentos industrializados, açúcares e álcool”, orienta.

Ela lembra ainda que as frutas cítricas são ricas em vitamina C e em fibras. Logo, estimulam a resistência a infecções, aumentando as propriedades anti-inflamatórias e a imunidade do corpo. Entre as opções, a especialista destaca laranja, limão, morango, kiwi e mexerica.

Já as atividades físicas são reconhecidas por fortalecer o sistema imune, ajudando na prevenção de doenças infecciosas respiratórias. Isso porque elas proporcionam um efeito sistêmico, melhorando a resposta imune e as condições metabólicas e cardiovasculares do indivíduo.

“Mas obviamente é importante evitar o exagero, pois ele leva ao efeito contrário e à consequente queda no sistema imunológico. Aliás, esse hábito pode ser tão prejudicial quanto o sedentarismo”, pondera dra. Lívia.