Como antecipado ontem aqui pelo portal F5, o cardiologista paraibano é amigo pessoal do Senador Flávio Bolsonaro e já se encontrou diversas vezes com o presidente da República.
Segundo informações vindas de Brasília, o nome de Marcelo cresceu muito nas últimas horas, pois atende o perfil mais esperado pelo capitão para a titularidade da pasta.
Marcelo é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e chegou a ser indicado diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Pela manhã, o presidente recebeu em seu gabinete a médica Ludhmilla Hajjar que chegou a ser cotada para o cargo. A imprensa revelou que ela desistiu, embora auxiliares do presidente tenham revelado que o nome dela já estava fragilizado.
Especula-se que o presidente queira um técnico respeitado na área, alinhado politicamente com ele e que possa enfrentar o bombardeio que o ministro Pazuello vem sofrendo nos últimos dias.
A Folha Press acaba de liberar uma noticia sobre o assunto:
RICARDO DELLA COLETTA, DANIEL CARVALHO E GUSTAVO URIBE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Depois da recusa da médica Ludhmila Hajjar para assumir o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversa, na tarde desta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto, com Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e outro cotado para o cargo.
Além de Queiroga, hoje considerado favorito para o posto, o outro nome levado ao presidente para substituir o general Eduardo Pazuello é o do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), o “Doutor Luizinho”.
Na véspera, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Queiroga dissera que o presidente conhece seu trabalho, mas que esperaria o posto vagar oficialmente: “Um médico não assume o plantão de outro”.
Marcelo Queiroga, Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, um dos cotados para ser Ministro da Saúde Reprodução * **
Pazuello tem sido pressionado a deixar o cargo após desgastes na condução da pandemia no Brasil, que fez do país uma preocupação mundial devido à elevação de casos, internações e óbitos por Covid-19.
No domingo, Bolsonaro deu início às tratativas para um novo nome que terá o desafio de gerir essa crise. A primeira reunião, que durou ao menos três horas e contou com a presença do próprio Pazuello, foi com a cardiologista Ludhimila.
Nesta segunda, no entanto, ela afirmou ter rejeitado o convite para assumir o ministério e que recebeu ameaças de morte após ter se reunido com o presidente.
Em declarações à CNN Brasil, a médica afirmou que seu número de celular foi divulgado em grupos de WhatsApp, o que resultou em uma onda de ataques que a deixou assustada.