A equipe médica que cuidou do Papa Francisco durante a internação por pneumonia cogitou interromper o tratamento para que ele pudesse morrer em paz.
A revelação foi feita pelo chefe dos médicos, Sergio Alfieri, nesta terça-feira (25).
O médico revelou que o momento mais crítico aconteceu no dia 28 de fevereiro, quando o estado de saúde do pontífice piorou.
“Foi o pior momento. Pela primeira vez vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao seu redor. Estávamos todos cientes de que a situação havia piorado ainda mais e que havia um risco real de que ele não sobrevivesse”.
Ainda de acordo com o médico, o Papa esteve consciente durante todo o período de internação.
“Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse àquela noite. Vimos que estava sofrendo. Mas desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade. Nunca nada foi modificado ou omitido”, contou.