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Michelle Ramalho: quem disse que futebol não é lugar de mulher?
02/05/2021 / 18:11
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A pandemia tirou os torcedores das arquibancadas, mas agora os amantes do futebol paraibano não irão perder nenhum lance do clube do coração sem sair do conforto de casa, graças a parceria entre a Federação Paraibana de Futebol (FPF) e o Jornal da Paraíba.

Há pouco mais de dois anos, quando a advogada Michelle Ramalho, única mulher a comandar uma federação estadual de futebol no país, assumiu a presidência do órgão, não havia computadores, os documentos dos clubes, cadastro dos atletas e dados de times eram datilografados em uma máquina de escrever.

A boa relação com a CBF (A advogada fez defesa da Confederação em ações judiciais e integrou a 1ª comissão disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), tem dado bons frutos ao futebol paraibano. Ano passado, ela conseguiu R$ 120 mil com a entidade e distribuiu aos clubes e arbitragem. “O dinheiro seria para pagar a folha de pagamento da FPF, mas a gente estava em um cenário de terra arrasada e com quadro de funcionários bem enxuto. Melhor foi passar para os times mesmo.”

Michelle tem ajudado clubes a retornarem à entidade e, desde o início da pandemia, em março do ano passado, desobrigou as equipes de pagar taxa de registro dos jogadores, anistiou os valores dos alvarás dos times amadores,  mantendo apenas dos profissionais.

Em um universo extremamente machista, sua atuação destoa no contexto geral do nosso futebol.

Vai longe, podem anotar!