O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, nesta segunda-feira (09), todas as sugestões apresentadas pelas Forças Armadas para serem implantadas nas eleições deste ano. A Corte Eleitoral apontou erros de cálculo no documento enviado pelos militares para questionar a segurança das urnas e afirmou que várias das medidas indicadas como necessárias para ampliar a integridade do pleito já são são adotadas.
O Ministério da Defesa pediu ao TSE a realização de dois testes públicos de segurança em urnas usadas nas eleições. No entanto, a Justiça Eleitoral pontuou que as urnas usadas para a escolha de candidatos nos estados, como governador, senador e deputado federal, são as mesmas usadas na escolha de presidente da República. Sendo assim, para os técnicos do TSE, não existem fundamentos para embasar a realização de dois testes de segurança no dia da votação.
“Ora, tendo em vista que o funcionamento das urnas eletrônicas é homogêneo nas UFs (unidades da federação) e que o teste de integridade é executado com a votação em todos os cargos simultaneamente, não faria sentido executar dois planos amostrais, um para nível estadual e outro para nível federal. Entendemos que um único plano amostral é suficiente para verificar os dois cenários”, responde o TSE.