O jornalista e advogado Chico Maria faleceu na manhã deste domingo (13), aos 92 anos, vítima de infarto, em um hospital de Campina Grande, onde estava internado.
Chico Maria estava internado na unidade hospitalar há 15 dias, após apresentar quadro de Covid-19, sofrer um infarto e apresentar déficit cardíaco grave. Ele chegou a ser intubado, mas não resistiu.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, decretou luto oficial de três dias no município em homenagem póstuma ao ex-defensor público e escritor campinense.
Francisco Maria Filho foi membro da Academia de Letras de Campina Grande e um dos nomes mais conhecidos pelo seu trabalho como jornalista e escritor.
Por anos, escreveu crônicas nos jornais, com o tradicional título “Confidencial”, nome que também levou para um programa de entrevistas na TV Borborema, no qual imprimia seu estilo próprio, com perguntas diretas e incisivas. Sabatinas dele com referências nacionais entraram para a história: Luiz Carlos Prestes e Frei Damião. Também trabalhou por vários anos no Sistema Paraíba de Comunicação, na década de 90.
Chico Maria escreveu vários livros de crônicas e nunca descuidou de sua profissão de advogado, tendo militado vários anos como defensor público do Estado.
Chico deixa viúva Rosilda Teixeira, além de cinco filhos e 11 netos. A família organiza o sepultamento do corpo do advogado e jornalista para a tarde deste domingo.
“Campina Grande perde uma das grandes referências na comunicação, nas letras, na advocacia e na sua história de um modo geral. Chico Maria foi um expoente, um ícone. Ao mesmo tempo em que lamento sua morte, levo meus sentimentos à toda sua família pela grande perda, nessa hora de dor”, lamentou Bruno.