
Faleceu na manhã deste sábado (26), aos 83 anos, Francisco Alves Cardoso, conhecido carinhosamente como Chico Cardoso. Natural de Sousa, no Sertão da Paraíba, ele construiu uma trajetória marcada pela versatilidade e por um compromisso inabalável com a cultura, a comunicação e as causas sociais do estado.
Chico era jornalista, advogado, teatrólogo, escritor, defensor público e professor. Seu legado atravessa décadas de atuação e influência, especialmente no rádio, na televisão e no teatro. Foi o fundador do Teatro Amador de Sousa (TAS), um dos mais importantes movimentos culturais do interior paraibano. Também teve papel de destaque no fortalecimento das lutas sociais, sendo um dos fundadores do Sindicato dos Agricultores de Sousa.
Segundo a família, ele estava internado há mais de um mês no Hospital Regional de Sousa, tratando uma pneumonia. Não resistiu às complicações da doença e faleceu nesta manhã.
Mais de 30 anos de história no rádio e na TV
Chico Cardoso deixou sua marca no rádio paraibano ao apresentar programas como “Caldeirão Político”, veiculado por emissoras como as rádios Alto Piranhas, Oeste da Paraíba e Progresso. Também foi apresentador do “Boca Quente”, na rádio Difusora, e atuou como correspondente do Jornal A União.
Com o avanço das plataformas, migrou para a televisão e comandou o “Caldeirão Político” na TV Diário do Sertão. Lá também foi colunista do Portal Diário e comentarista no “Direto ao Ponto”, demonstrando constante atualização e domínio sobre as mudanças na forma de comunicar.
Chico deixa um filho, o estudante de medicina Fernando Cardoso, e uma história que inspira gerações pela coragem, criatividade e dedicação à Paraíba.