O Ministério Público da Paraíba (MPPB) determinou, nesta quarta-feira (13), a abertura de um procedimento para saber se a Polícia Civil foi omissa no caso envolvendo a agressão do médico João Paulo Casado à ex-esposa dentro de um elevador residencial no ano passado.
À época da ocorrência, o condomínio denunciou o ato à Polícia Civil, mas o inquérito acabou sendo arquivado, por, segundo a delegada Paula Monalisa, a vítima estar, à época, “bastante emocionada e constrangida com toda a situação”.
“Lhe foi oferecido um atendimento psicológico, ela foi ouvida por uma psicóloga e, realmente, estava dentro de um contexto de violência doméstica. Mas ela alegou que foram as primeiras agressões, que amava muito seu marido e que não queria nenhum tipo de reprimenda contra ele, então a delegacia achou por bem não dar prosseguimento ao caso”, disse a delegada em entrevista à TV Cabo Branco.
Em nota, assinada pela promotora Cláudia Bezerra, o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público da Paraíba (Ncap/MPPB) disse que vai solicitar informações sobre os fatos noticiados envolvendo as partes.
“O objetivo é apurar a existência de tal inquérito e, caso tenha havido, os motivos que levaram ao seu arquivamento, verificando eventual omissão por parte da autoridade policial”, diz o órgão