
O caso envolvendo a morte de Adina Taline Silva, em Fagundes, na Paraíba, ganhou repercussão após familiares relatarem que a vítima pretendia denunciar o ex-companheiro no dia do assassinato. Adina, de 29 anos, foi atacada na madrugada do dia 11 de dezembro pelo homem com quem mantinha um relacionamento por dois anos, mas que não aceitava o fim da relação.
De acordo com Cleide Nascimento, irmã da vítima, Adina havia recebido ameaças na véspera do crime e estava decidida a formalizar uma queixa contra o suspeito. “Ela disse que dessa vez era a última, que não teria mais volta. Ele afirmou que, se não fosse dela, não seria de ninguém”, explicou.
Leonardo Lopes, suspeito do crime, invadiu a residência onde Adina morava com a mãe, pulando o muro e arrombando o portão ao sair. A vítima foi atingida por vários golpes de faca e não resistiu, morrendo no local. O crime ocorreu por volta das 7h da manhã, logo após o filho da vítima, um adolescente de 12 anos, sair para a escola.
A mãe de Adina, Tereza do Nascimento, relatou que estava na cama quando ouviu os pedidos de socorro da filha. “Corri para ajudar, mas ele já tinha esfaqueado ela e fugia pelo portão que quebrou”, disse a idosa.
Após o crime, o suspeito fugiu e permanece foragido. As autoridades policiais da Paraíba continuam com as buscas para localizar Leonardo Lopes e esclarecer os detalhes do feminicídio. A família, abalada, lamenta a perda e espera uma resposta rápida da justiça. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio, qualificando o ato com base no contexto de violência contra a mulher.