A partir de 2024, viajar para a Europa não será mais gratuito. O Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS) permitirá a entrada nos países da União Europeia (UE) a partir de 7 euros (R$ 36,84). O ETIAS não é um visto, mas sim um sistema de pré-registro para cidadãos de cerca de 60 países fora da UE que atualmente não necessitam de visto para entrar, como Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Singapura e Emirados Árabes Unidos. Residentes da União Europeia estão isentos.
O ETIAS estará em vigor em 2024, funcionando de forma similar ao programa ESTA nos EUA. Os viajantes solicitarão a autorização online por 7 euros, permitindo múltiplas entradas por três anos ou até a expiração do passaporte.
Além do ETIAS, muitas cidades europeias cobram “taxas turísticas” dos turistas que pernoitam. Essas taxas, geralmente adicionadas à conta no final da estadia, amortecem serviços públicos afetados pelo turismo. Países como o Reino Unido também estão implementando tais taxas.
Navios de cruzeiro também enfrentam taxas de chegada, como em Barcelona (4,75 euros) e Amsterdã (8 euros). Itália cobra um imposto de desembarque para passageiros não residentes.
Taxas turísticas variam entre cidades e tipos de acomodação. Em Amsterdã, por exemplo, cobra-se 7% da tarifa do hotel mais 3 euros por pessoa, por noite. Em Paris, varia de 0,20 euros a 5 euros por pessoa, por noite. A taxa de entrada em Veneza (contributo di accesso) está prevista para 2024, variando de 3 a 10 euros para visitantes diurnos.
Essas práticas não são exclusivas da Europa. Nos EUA, estados cobram “imposto de hospedagem” e muitos hotéis têm “taxa de resort”. O Caribe também adiciona impostos às tarifas de hotéis, e a Nova Zelândia e o Japão cobram taxas de entrada e embarque, respectivamente.
Créditos: CNN Brasil