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No Oscar 2022, Brasil vai tentar vaga com ‘Deserto Particular’, de Aly Muritiba
15/10/2021 / 17:32
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Academia Brasileira de Cinema, a ABC, anunciou nesta sexta-feira (15) que o filme “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, será o candidato oficial do Brasil para tentar uma vaga entre os indicados ao próximo Oscar de melhor filme internacional.

A escolha foi feita por uma comissão formada por profissionais do setor. Fazem parte do comitê de seleção o montador Felipe Lacerda, o produtor Leonardo Edde, o crítico Luiz Zanin, a produtora Paula Barreto, a atriz Virginia Cavendish, o diretor Allan Deberton e o diretor e roteirista Belisário Franca.

Na disputa, estavam ainda os filmes “7 Prisioneiros”, “A Nuvem Rosa”, “A Última Floresta”, “Cabeça de Nêgo”, “Callado”, “Carro Rei”, “Cavalo”, “Doutor Gama”, “Limiar”, “Medida Provisória”, “Meu Nome É Bagdá”, “Por que Você Não Chora?”, “Selvagem” e “Um Dia com Jerusa”.

“Deserto Particular” conta a história de Daniel, um ex-policial que mora em Curitiba e tem uma vida infeliz, até que ele parte numa jornada em direção ao sertão baiano à procura de Sara, uma mulher com quem ele desenvolve uma relação amorosa a partir de aplicativos de mensagem.

O filme foi exibido no último Festival de Veneza e integra a programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que começa na semana que vem. A estreia de “Deserto Particular” no circuito está marcada para o dia 18 de novembro.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pela entrega do Oscar, marcou sua próxima cerimônia para o dia 27 de março do ano que vem.

De acordo com o calendário da organização, a lista de filmes pré-selecionados para algumas categorias —incluindo a de filme internacional— será divulgada em 21 de dezembro deste ano. Menos de dois meses depois, em 8 de fevereiro, o público saberá quem realmente foi indicado à premiação.

No ano passado, o escolhido para representar o Brasil no Oscar foi o documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz, que acabou não entrando na lista. A última vez que o país foi indicado entre os filmes estrangeiros foi com “Central do Brasil”, de 1998. Antes disso, só “O Pagador de Promessas”, “O Quatrilho” e “O que É Isso, Companheiro?” já haviam chegado perto da estatueta da categoria.