Em 1966 na África do Sul, cerca de 20 mil pessoas negras protestavam pacificamente, pregando contra a lei do passe, que obrigava as pessoas afrodescendentes a usarem cadernetas na qual informava onde eles poderiam ir. A polícia sul-africana conteve os protestos com rajadas de metralhadoras. Naquele dia, mais de 249 pessoas foram atingidas pelos disparos, deixando 69 mortas e 180 feridas. A Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu essa o dia 21 de março como o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial em memória ao Massacre de Sharpeville. A data tem intuito de reconhecer a luta e as conquistas de direitos sociais para todas as raças.

Racismo no Brasil

O racismo estrutural é realidade no Brasil, país enfrenta muitos desafios para combater a discriminação racial e as desigualdades que existem.

A luta antirracista no Brasil, vem sendo intensificada desde a Constituição Federal em 1988, quando a prática racista passou a ser crime sujeito a prisão inafiançável e permanente. A lei 11.645, reforçou a obrigação do estudo da história e cultura indígenas e afro-brasileiras nas escolas. O que é importante, uma das principais formas de combater a discriminação racial é a educação.

Nos dias atuais, podemos ver programas e sistemas que ajudam a população negra e indígenas ingressar para uma instituição pública e privada, nas quais, não existiam há 10 anos. A luta contra o racismo e a desigualdade racial, vem sendo mais visíveis com ajuda de artistas, músicas, projetos de leis e movimentos sociais.

F5 Online com informações da ONU e reportagem de Luan Araújo