A obra do cantor e compositor Biliu de Campina agora é oficialmente Patrimônio Cultural do Estado da Paraíba. A Lei nº (13.648/2025) foi sancionada pelo governador João Azevêdo (PSB) e publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (7/5). A iniciativa é de autoria do deputado estadual Wallber Virgolino (PL).
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Biliu de Campina morreu em 8 julho de 2024, aos 75 anos, no Hospital de Trauma de Campina Grande, após complicações de saúde decorrentes de uma queda que provocou um sangramento na cabeça. Segundo a produção, a morte do artista foi provocada por uma parada cardiorrespiratória.
Natural de Campina Grande, ele iniciou a carreira artística nos anos 1970, abandonando a advocacia para se dedicar ao forró tradicional, estilo que defendeu ao longo de toda a vida.
Irreverente, carismático e com um estilo inconfundível, Biliu lançou discos como Tributo a Jackson e Rosil, Forró o Ano Inteiro e Matéria Paga, além de CDs como Do Jeito que o Diabo Gosta e Forrobodologia. Foi presença constante no palco do Maior São João do Mundo, onde ficou conhecido por resgatar a essência do forró de raiz.
Ao longo da carreira, também foi homenageado em diversas ocasiões, como no Forró Fest e no projeto Sesi Forró na Empresa. Em 2022, recebeu o título de Mestre das Artes pela Lei Canhoto da Paraíba. Nos últimos anos, enfrentou uma série de problemas de saúde e internações, o que reduziu suas aparições públicas.
O legado de Biliu, agora reconhecido oficialmente como patrimônio cultural, segue vivo na memória afetiva da cultura popular nordestina.
Confira a publicação da lei no Diário Oficial do Estado: