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ÔMICRON: Empresas mantêm viagens de navio suspensas até 18 de fevereiro
31/01/2022 / 19:22
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As viagens de navio pelo Brasil vão continuar suspensas até 18 de fevereiro. Segundo a Clia (Associação Brasileira de Navios e Cruzeiros), a decisão tomada nesta segunda-feira (31) tem como objetivo permitir uma análise da evolução da pandemia, diante dos impactos da Ômicron, nova variante do coronavírus, e uma discussão com as autoridades sobre as providências para a retomada dos cruzeiros no país.

Os cruzeiros estão suspensos desde 3 de janeiro, e o prazo acabaria em 4 de fevereiro. Para a volta das operações, segundo a portaria do governo federal publicada em 20 de janeiro de 2022, é necessário que todos os estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das viagens, para atender às exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Após o aumento no número de casos de Covid-19 registrados em embarcações que realizam viagens pela costa brasileira nesta temporada de verão, a Anvisa recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios de cruzeiro no Brasil, como ação necessária à proteção da saúde da população.

Segundo a Clia, os cruzeiros exigem, antes do embarque de passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscara, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos.

“Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os
protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de
resposta rápida projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as
comunidades que os navios visitam”, afirma a associação em nota

A Clia explica ainda que os cruzeiros são o único setor que continuamente monitora e coleta informações de casos e as relata diretamente aos órgãos governamentais. De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes), afirma a associação.

R7