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Onde investir agora? Especialista do Santander orienta
21/11/2025 / 11:53
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Renda fixa e Bolsa devem se destacar até 2026, diz estrategista
Investimentos: estrategista aponta onde apostar até 2026

O início de 2026 pode marcar uma virada importante para quem investe. Com a expectativa de que o Banco Central dê início a um novo ciclo de cortes na Selic no primeiro trimestre do próximo ano — projeção do Departamento Econômico do Santander — investidores já começam a ajustar suas estratégias. A orientação é clara: equilíbrio entre renda fixa e renda variável para aproveitar o momento favorável dos dois mercados.

De acordo com o estrategista de investimentos do Santander, Arley Matos da Silva Junior, o ponto de partida é olhar para o cenário macroeconômico global e doméstico. Nos Estados Unidos, a taxa de juros já começou a cair. No Brasil, a Selic foi mantida recentemente, em um contexto de redução das projeções de inflação. A combinação desses fatores abre espaço para uma carteira diversificada.

“Quando olhamos para investimentos, a renda fixa segue em destaque nas alocações. Isso ocorre há mais de um ano, pelo nível de taxa de juros que a gente tem visto. No Santander, observamos entre as principais estratégias os produtos indexados à inflação, que estão com taxas atrativas, além do investidor encontrar opções isentas de IR”, explica Arley.

Apesar do bom desempenho da renda fixa, o estrategista reforça que a renda variável deve continuar no radar dos investidores — especialmente diante dos sucessivos recordes recentes da bolsa brasileira. “Há componentes importantes, como o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos e, no Brasil, a manutenção da Selic, por ora, e expectativa de início da série de cortes já no primeiro trimestre de 2026. Porém, é importante fazer uma boa seleção de empresas, avaliando balanços e projeções de resultados das empresas”, destaca.

Arley também lembra que montar uma carteira resiliente exige orientação profissional. Conversar com especialistas é a melhor forma de estruturar uma alocação equilibrada, que combine proteção e oportunidade.

A recomendação para os próximos meses, portanto, é diversificação — aproveitando tanto a atratividade atual da renda fixa quanto o potencial de valorização da renda variável, em um momento de transição da política monetária no país.

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