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Oposição e situação divergem sobre quebra de sigilo de Zambelli e Bolsonaro em reunião atribulada
22/08/2023 / 16:33
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Em uma reunião atribulada na manhã desta terça-feira (22), quebrou-se um acordo que havia sido selado entre o presidente da CPMI do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), e a relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), para permitir acesso aos dados bancários da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Uma nova tentativa de acordo vai ser feita durante a tarde.

Segundo fontes próximas às negociações, Maia havia concordado com o pedido de Eliziane de colocar para votação a quebra do sigilo fiscal e bancário de Carla Zambelli, e os relatórios de movimentação financeira de Jair e Michelle.

Eliziane já havia recuado no requerimento da quebra do sigilo do presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, pela grande resistência do Congresso de abrir precedente contra um dirigente de partido.

De acordo com a CNN, fontes relataram que participaram da reunião da manhã Eliziane Gama e deputados e senadores da base governista. Arthur Maia entrou por viva-voz. Ele se recusou a colocar os assuntos para votar e o clima foi bastante tenso, conforme apurou a CNN.

Os governistas consideram inaceitável que a Polícia Federal (PF) já tenha acesso ao sigilo de Bolsonaro enquanto a CPMI não consegue acessar sequer o relatório de movimentação financeira.

Enquanto isso, a oposição se recusa a pedir os documentos por conta do caso das joias, que não teria relação com o golpe.

O governo tem maioria para aprovar requerimentos, mas Maia tem o poder de pautar. Agora à tarde, estava marcada uma reunião fechada às 12h e a reunião aberta da CPMI às 14h. Procurados, Maia e Eliziane não se manifestaram.

 

F5 online com informações da CNN