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“Os municípios não têm condições de pagar o piso da enfermagem”, afirma George Coelho, presidente da Famup
14/03/2023 / 19:52
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O debate em torno do pagamento do novo piso salarial aos profissionais da enfermagem segue no âmbito das prefeituras de cidades paraibanas. De acordo com o presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, não há orçamento nos cofres públicos para o reajuste previsto.

“Com toda certeza, os municípios não têm condição de pagar o piso da enfermagem, infelizmente”, disse Coelho, em entrevista ao programa F5, na rádio Pop FM, nesta terça-feira (14).

De acordo com ele, o aumento de salário para enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiros, proposto pela Lei nº 14.434 irá causar grande impacto financeiro aos pequenos e grandes municípios. 

O novo piso salarial da enfermagem foi aprovado no ano passado e estabelece salário de R$ 4.750 para os enfermeiros, R$ 3.325 para os técnicos em enfermagem, e R$ 2.375 para os auxiliares de enfermagem e parteiros. No entanto, ele foi suspenso no último mês de setembro pelo Supremo Tribunal Federal por causa da falta de previsão da fonte pagadora dos recursos.

“Para vocês terem uma ideia, tem 1,7 milhão de profissionais de saúde trabalhando nos municípios brasileiros. A Saúde dos municípios emprega 30% de todo bolo de funcionários das administrações municipais”, pontuou o presidente da Famup.

Ele acrescentou que as federações de municípios em todo o país seguem em articulação junto à Confederação Nacional dos Municípios para que seja encontrada uma solução junto ao Congresso Nacional e ao Governo Federal.

“Não é uma questão de fazer algo paliativo, algo que daqui a pouco vai faltar dinheiro. É isso que eles estão querendo fazer, e não é isso que nós queremos”, concluiu.

De acordo com ele, o aumento de salário para enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiros, proposto pela Lei nº 14.434 irá causar grande impacto financeiro aos pequenos e grandes municípios.

Assista à entrevista completa: