O Padre Egídio Carvalho foi até a sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta quarta-feira (01), em João Pessoa, para prestar depoimento no caso envolvendo a suspeita de desvios no Hospital Padre Zé. O religioso, no entanto, preferiu ficar em silêncio diante dos investigadores.
Egídio chegou na sede do Gaeco por volta das 9h, mas saiu do local sem falar com a imprensa por volta das 10h.
Até a publicação dessa reportagem, o Ministério Público não tinha se manifestado sobre o depoimento. Já os advogados que integram a defesa do padre informaram à redação que a opção pelo silêncio foi em decorrência de não ter sido disponibilizado o motivo que levou os promotores a pedirem a prisão de Egídio, pleito que foi negado pelo juiz José Guedes.
Logo após ser alvo da Operação, ele foi de surpresa ao Gaeco. À época, em entrevista coletiva após a visita, o advogado Sheyner Asfora, que faz a defesa do Padre, disse que o religioso buscou o Ministério Público para dizer que está à disposição das investigações.
“O Padre se apresentou, compareceu. Mas, ainda vai prestar depoimento. Não será no dia de hoje. Ele vai esclarecer tudo e colaborar. Hoje, ele compareceu diante da operação deflagrada ontem e entrega o celular de forma espontânea e se colocou à disposição para prestar futuras declarações”, disse em 07 de outubro.
F5online com informações do MAISPB