Segue internado nesta segunda-feira em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, na Torre, em João Pessoa, o ex-diretor do Hospital Padre Zé, padre Egídio de Carvalho Neto, 56.
Ele deu entrada na unidade às 18h25 do sábado (13/4) com dores abdominais e foi submetido a uma laparotomia, com cirurgia de apêndice.
Egídio foi preso em novembro do ano passado, sob suspeita de comandar um esquema de fraudes e desvio de recursos públicos na administração do Hospital Padre Zé, na capital.
As investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) apontam desvios estimados em R$ 140 milhões, dinheiro que teria sido usado na compra de imóveis de luxo, automóveis e outros bens.
Na última semana, o juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, marcou as primeiras audiências de instrução dos processos em que o padre e as ex-diretoras do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas (ex-tesoureira), são investigados.
A audiência de instrução referente à “Operação Indignus“, que investiga desvios na gestão do hospital, será realizada no dia 20 de maio, no Fórum Criminal de João Pessoa. Já a audiência de instrução do processo em que padre Egídio é investigado por supostas fraudes na compra de computadores será realizada em 27 de maio. Nesse processo, também são investigados Amanda Duarte e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda.