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Pai de vereador assassinado pede justiça, acusa “crime político” e convoca ato na ALPB
28/09/2025 / 11:01
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O caso da morte do vereador Peron Filho voltou a ganhar repercussão com o pronunciamento do pai da vítima, o Peron Pessoa, que agora exige apuração rigorosa e chama o crime de ato político. Está marcado um ato público para o dia 1º de outubro, em frente à Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), como forma de pressão para que o caso não seja esquecido.

Relembre o ocorrido

Peron Filho, de 36 anos, vereador eleito em Jacaraú pelo MDB, foi encontrado morto na noite de 15 de setembro na rodovia próxima a Pedro Régis, no Litoral Norte da Paraíba. A polícia informa que ele foi atingido por três tiros nas costas enquanto pilotava uma moto, que retornava de uma partida de futebol.  

Ao ser acionada, a Polícia Civil abriu investigação e trabalha com duas linhas principais: latrocínio (roubo seguido de morte) e execução. Já foi apontado que nada foi levado da vítima, o que reforça a hipótese de que foi um crime premeditado.  

O pai fala em execução e nega assalto

Em entrevistas recentes, Pedro Bezerra, pai de Peron, excluiu a possibilidade de assalto como motivação do crime. Ele afirmou que o filho “não tinha maldade”, “não tinha inimigos” e que o assassinato teve características de execução. Segundo ele, seriam “tiros com precisão profissional”, o que descaracteriza um assalto comum.  

“Não foi levado nada. Eu entendo que foi execução”, disse Pedro, apontando que seria impossível alguém tentar roubar uma moto, deixar o veículo no local e sair atirando com tamanha precisão.  

Ele também mencionou que Peron vinha sofrendo ameaças, o que reforça sua convicção de que o crime tem motivação política.  

Ato de 1º de outubro e cobranças por justiça

Para manter o caso em evidência, foi convocado um ato público para 1º de outubro, em frente à Assembleia Legislativa da Paraíba. O convite circula em redes sociais com o objetivo de mobilizar a população e cobrar das autoridades resposta efetiva sobre quem mandou executar Peron Filho.  

O ato foi chamado por movimentos locais que defendem justiça e transparência no processo investigativo.