A jornalista e ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório reapareceu em redes sociais após participar dos ataques antidemocráticos que invadiram às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (08.01).

Suplente de deputado federal, Pâmela fez publicações no Twitter em que pede impeachment do presidente Lula (PT) e “monarquia já!”.

“Está mais do que provado que a ignorância e a ditadura estão corroendo desgraçadamente o Brasil, nos empurrando a um abismo sem volta!”, comentou a ex-primeira-dama no tuíte de um usuário que criticava o governo eleito.

Em outra interação, Pâmela retuitou uma publicação do bilionário Elon Musk e escreveu, em inglês, que os brasileiros têm um presidente “tirano e ladrão”.

O paradeiro de Pâmela Bório é incerto desde os ataques registrados no Distrito Federal. Naquele domingo, ela publicou vídeos dos atos no Instagram e em um deles afirma que “não vamos entregar o nosso país sem luta”. Também apareceu acompanhada do filho de 12 anos, fruto de relacionamento com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT). “Vamos tirar o Brasil das mãos dos comunistas tirano”, disse o garoto em um trecho da gravação.

Após a repercussão do caso, Pâmela Bório, que é natural de Senhor do Bonfim, na Bahia, divulgou uma nota à imprensa alegando que esteve presente para fazer uma cobertura como “profissional independente”. A conta pessoal da ex-primeira-dama no Instagram chegou a ser desativada.

Três dias após as cenas de vandalismo que tomaram conta do DF, Pâmela foi citada em uma matéria da Globonews que a apontava como uma das organizadoras dos atos criminosos. Além dela, as investigações sugerem a participação de autoridades, policiais, militares e políticos.

Na última semana, conselheiros tutelares de várias regiões de João Pessoa assinaram, conjuntamente, uma representação entregue ao Ministério Público da Paraíba contra a jornalista. No documento, eles pedem que o MPPB entre com uma ação para tirar de Pâmela a guarda do filho com Ricardo Coutinho. O ex-governador pede na Justiça a guarda do menor.

O advogado de Ricardo Coutinho, Ricardo Alvarenga, chegou a dizer que a ex-primeira dama poderia estar fora do país.