O número de casos de síndromes respiratórias agudas graves segue elevado em quase metade dos estados brasileiros.

De acordo com o mais recente boletim da Fiocruz, 12 das 27 unidades da federação estão em alerta máximo para a incidência da doença. Entre os estados com maior preocupação estão Pará, Rondônia, Roraima, Alagoas, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Até agora, mais de 56 mil casos já foram confirmados em todo o país. Nos quadros mais severos, os pacientes precisam ser internados.

O levantamento também aponta um aumento expressivo nas hospitalizações de crianças e idosos, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Sul. No Acre, por exemplo, o cenário de superlotação obrigou o governo a abrir novos leitos e decretar situação de emergência no mês passado. Já em Pernambuco, 337 novas vagas foram criadas desde março para atender pacientes com síndromes respiratórias. No Paraná, foram abertas 153 vagas em enfermarias e UTIs.

Os mais afetados continuam sendo as crianças com menos de 6 anos e os idosos, justamente os grupos prioritários para a vacinação. Mesmo assim, a adesão está muito abaixo do esperado. A cobertura vacinal contra a influenza entre os grupos prioritários está em apenas 39,7%, bem distante da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Profissionais da saúde seguem reforçando a importância da vacinação para evitar o agravamento dos casos e conter a alta de internações.