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Paraíba registra média de 200 casos de crimes cibernéticos por mês
06/07/2023 / 14:43
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Ataques e crimes cibernéticos, como violações de dados, phishing, ataques de ransomware ou espionagem cibernética seguem sendo um alto risco no setor empresarial. E, por isso, é importante ficar atento aos cuidados com a rede e se proteger. O delegado de crimes cibernéticos, João Ricardo estima que, em média, 200 casos de crimes cometidos na internet são registrados por mês na Paraíba.

Já em relação aos dados do Brasil, cerca de 71 milhões de brasileiros sofreram ataques cibernéticos nos últimos 12 meses, segundo levantamento da empresa de cibersegurança Norton. Foram gastas mais de 828 milhões de horas tentando resolver os problemas acarretados, ou seja, cada vítima perdeu mais de 11 horas com esse tipo de transtorno.

O advogado especialista em direito penal, econômico e cibernético, Gustavo Botto, destaca algumas atitudes básicas que minimizam o risco de ser vítima dos cibercrimes. “É importante manter seus softwares todos atualizados, usar senhas fortes, evitar links e anexos que não conheça a procedência e evitar passar informações pessoais via email, mensagem ou telefone se não tiver a plena certeza com quem esteja falando. Também oriento a utilizar autenticação de dois fatores nas contas, evitar wi-fis públicas e sempre verificar as configurações de segurança em suas redes sociais para saber quais informações está compartilhando e para quem”, detalhou.

O especialista ainda pontua que, caso a pessoa seja vítima desse tipo de delito, deve imediatamente procurar a delegacia de crimes cibernéticos ou a distrital mais próxima, de preferência na companhia de um advogado especialista. Caso seja necessário, é importante avisar ao máximo de amigos possíveis para que o golpe não gere prejuízos a terceiros.

“No Brasil, não existe ainda legislação penal vigente que trate especificamente desses tipos de delitos. Ou seja, é punido o crime comum praticado por meio digital. Se a pessoa se utilizar de meio digital para praticar crimes contra honra, fraudes, divulgação de informações pessoais, arquivos de pedofilia, dentre outros, será punido nos termos do crime correspondente previsto no código penal vigente”, explicou Gustavo Botto.