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Pesquisa britânica aponta que Ômicron causa menos hospitalizações
23/12/2021 / 21:34
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Segundo um estudo publicado pelo Imperial College London, no Reino Unido, o risco de ser hospitalizado com a Covid é menor para pessoas infectadas com a variante Ômicron do SARS-CoV-2 do que para quem contraiu a variante Delta. De acordo com a pesquisa britânica, a possibilidade de uma pessoa ser internada com a variante descoberta é de 40% a 45% menor em comparação com a Delta. O estudo foi realizado com fundamento em testes RT-PCR positivos na Inglaterra entre os dias 1º e 14 de dezembro.

Já a Organização Mundial da Saúde anunciou essa semana que a Ômicron infecta pessoas vacinadas e as que já tiveram a Covid-19 com mais velocidade que outras variantes. “Nós agora temos evidências consistentes de que a Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido que a variante Delta”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa na Suíça.
Rússia desenvolve teste que detecta Ômicron
A diretora do Centro Estatal de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vektor, Rinat Maksyutov, declarou que Cientistas do Serviço Federal de Defesa dos Direitos dos Consumidores e Bem-Estar Humano da Rússia desenvolveram um teste eficaz na detecção do novo coronavírus e na identificação da variante Ômicron. “As organizações científicas da Rospotrebnadzor desenvolveram adicionalmente sistemas de teste que não só permitem identificar todas as variantes do SARS-CoV-2, mas também diferenciam a variante Ômicron. Ou seja, ao usar esse sistema de teste, respondemos a duas perguntas ao mesmo tempo: se a pessoa está infectada com o SARS-CoV-2 e, caso esteja infectada, se é a variante Ômicron ou não”, informou Maksyutov.
No entanto, os novos sistemas ainda estão em fase de testes laboratoriais e, posteriormente irão ser registrados e aplicados.
Além disso, ontem (22), o Ministério da Saúde da Rússia também registrou um novo medicamento chamado MIR 19 no tratamento da Covid, desenvolvido no Instituto de Imunologia da Agência Biomédica Federal (FMBA) e é usado via inalação. O fabricante do MIR 19 afirma que o medicamento tem a capacidade de combater e tratar quaisquer variantes do vírus SARS-CoV-2.