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Pesquisa CNT indica que 493 quilômetros de rodovias estão entre ruim e péssimo na PB
02/12/2022 / 18:37
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A 25ª edição da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a Paraíba tem 236 quilômetros de rodovias em péssimo estado de conservação. Outros 257 quilômetros estão em condições ruins. Foram verificados mais de 110 mil quilômetros de rodovias pavimentadas em todos os estados do país e no Distrito Federal.  

Na Paraíba foram pesquisados 1.790 quilômetros de estradas. Os trechos contemplados na consulta abrangeram a totalidade das rodovias federais e alguns trechos estaduais considerados estratégicos para a integração e movimentação de cargas e passageiros em território nacional.

De acordo com a pesquisa, na Paraíba, mais 393 quilômetros foram avaliados e considerados regulares. Outros 726 quilômetros de extensão foram classificados como em Bom estado. Apenas 178 quilômetros estão em Ótima situação.

“Os resultados da 25ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias demonstram a urgência de estruturação de ações voltadas à melhoria de nossas rodovias, vez que houve piora dos índices de qualidade em relação ao ano passado”, cita o relatório.

Sinalização

A pesquisa CNT avaliou também a sinalização, e de acordo com os técnicos, 428 quilômetros estão com placas de sinais de trânsito entre ruim e péssimo. Outros 362 quilômetros estão com situação regular, e 822 quilômetros de extensão estão com boa sinalização. Com ótima sinalização estão 178 kms.

Nessa consulta, 66,0% das rodovias avaliadas tiveram o seu Estado Geral classificado como Regular, Ruim ou Péssimo, evidenciando a existência de severas deficiências. O resultado observado mostrou uma piora de 4,2 pontos percentuais em comparação à edição anterior.

“A existência de uma infraestrutura de transporte moderna, integrada, de qualidade e adequada às demandas é imprescindível para o desenvolvimento de nosso país. Essa condição favorece ganhos de produtividade e competitividade para o setor transportador, para os demais setores produtivos e para a promoção do crescimento socioeconômico”, frisou o presidente da CNT, Vander Costa.