João Pessoa 27.13ºC
Campina Grande 24.9ºC
Patos 32.48ºC
IBOVESPA 126391.84
Euro 5.9164
Dólar 5.4648
Peso 0.006
Yuan 0.7518
PF confirma nomes de funcionários da Braiscompany presos tentando fugir do Brasil pela fronteira com Argentina
26/06/2023 / 11:08
Compartilhe:

Na sexta-feira (23/06), policiais federais, em uma ação integrada com autoridades argentinas, localizaram e prenderam três foragidos da Operação Halving, que investiga a empresa paraibana Braiscompany, tentado deixar o país pela fronteira em Foz do Iguaçu/PR.

Os três nacionais, que pertenciam aos quadros da Braiscompany, estavam foragidos desde maio deste ano, quando houve a expedição do mandado de prisão preventivo pela 4ª Vara Federal de Campina Grande. Os nomes confirmados pela PF são de Sabrina Mikaelly, Arthur Barbosa e Victor Hugo.

Os policiais federais conseguiram descobrir o plano de fuga para deixar o país e iniciaram diligências para localizar os três fugitivos. Ao mesmo tempo, o Comando Tripartite foi acionado para que as autoridades paraguaias e argentinas pudessem dar apoio caso os foragidos ingressassem em território estrangeiro, já que todos os três já constavam na lista de procurados da Interpol.

Os três indivíduos procurados foram detidos pela Gendarmeria na aduana, quando tentavam entrar no território argentino, em momentos distintos. Ainda na sexta-feira, dois dos detidos (Sabrina e Arthur) foram expulsos da Argentina e entregues à PF, na aduana da Ponte Internacional Tancredo Neves, para posterior apresentação ao Juízo competente.

O portal Paraíba Já apurou que Arthur atuava no marketing de Antônio Neto Ais, como videomaker e uma espécie de assessor especial.

O terceiro foragido (Victor Hugo) ainda aguarda a realização dos trâmites burocráticos para ser devolvido às autoridades brasileiras.

Cabeças do esquema seguem foragidos

A operação Halving foi deflagrada em fevereiro deste ano, nos estados da Paraíba e São Paulo, para combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese cometidos por sócios de empresa especializada em criptoativos.

Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, donos companhia, seguem foragidos. Eles tiveram seus nomes inclusos na difusão vermelha da Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal.