A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (13/12) a “Operação Alcântara”, com objetivo de combater os crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos praticados, de acordo com a PF, por empresas de segurança privada na Paraíba.
Segundo as investigações, as empresas de segurança investigadas encaminharam à Polícia Federal listas de vigilantes que teriam trabalhado em diversos eventos festivos no município de Campina Grande ao longo do ano de 2023. Porém, descobriu-se que estas listas eram falsas, e que a maioria dos vigilantes relacionados pelas empresas não chegou de fato a atuar em quaisquer destas festas.
As citadas listas foram detectadas em vários shows realizados na cidade, desde as festas privadas de São João ocorridas no mês de junho até os dias atuais.
Conforme a PF, na verdade estes eventos trabalharam com segurança bem menor do que a informada aos órgãos públicos de fiscalização e/ou com utilização de profissionais desqualificados e sem autorização para atuar como seguranças privados, os chamados vigilantes clandestinos, causando risco ao público presente.
Foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão pela 4ª Vara Federal de Campina Grande, cumpridos nas residências dos proprietários das empresas investigadas e também nas sedes destas, em endereços localizados nos municípios de João Pessoa, Patos e Campina Grande.
A operação foi batizada de “Alcântara” em referência a São Pedro de Alcântara, santo padroeiro dos vigilantes e guardas noturnos na religião católica.