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Pílula anticoncepcional para homens impede que espermatozoide nade até o óvulo
15/02/2023 / 11:21
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Cientistas desenvolveram uma pílula anticoncepcional masculina não hormonal que impede que o espermatozoide nade até o óvulo. O estudo inicial, feito com camundongos, teve um resultado promissor. Com uma única dose da droga, chamada TDI-11861, os espermatozoides do animal foram imobilizados antes, durante e depois do acasalamento. O efeito da droga, ou seja, a “infertilidade temporária” durou aproximadamente três horas e, em um dia, desapareceu totalmente. O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e publicado na revista Nature nesta terça-feira.

— Se os testes em camundongos puderem ser replicados em humanos com o mesmo grau de eficácia, então esta pode ser a abordagem contraceptiva masculina que estamos procurando — afirma Allan Pacey, professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, à BBC.

Antes dos testes em humanos, no entanto, os cientistas planejam realizar estudos com coelhos. Atualmente, a prevenção da gravidez indesejada “é, em grande parte, da competência das mulheres”, afirma o estudo. “De todos os métodos anticoncepcionais modernos disponíveis, todos menos dois são para mulheres. As escolhas contraceptivas para os homens são preservativos ou vasectomia, ambas com limitações que as tornam inadequadas para muitos homens”, segue o documento.

Para os especialistas, o desenvolvimento de novos contraceptivos para homens é um desafio pois, após a puberdade, um homem produz cerca de 1 mil espermatozoides por segundo, “e uma estratégia contraceptiva masculina precisa ser suficientemente eficaz para impedir que milhões de espermatozoides fertilizem o óvulo”.

Segundo os profissionais, a principal diferença entre esta nova pílula anticoncepcional masculina e a feminina, aprovada pela FDA, nos EUA, desde 1960, é que a masculina não envolve nenhum hormônio. Eles afirmam que essa é uma das grandes vantagens da abordagem que está sendo explorada: a pílula masculina não eliminará a testosterona e nem causará algum efeito colateral de deficiência de hormônio masculino.

Segundo os profissionais, a principal diferença entre esta nova pílula anticoncepcional masculina e a feminina, aprovada pela FDA, nos EUA, desde 1960, é que a masculina não envolve nenhum hormônio. Eles afirmam que essa é uma das grandes vantagens da abordagem que está sendo explorada: a pílula masculina não eliminará a testosterona e nem causará algum efeito colateral de deficiência de hormônio masculino.

Os profissionais alertam, no entanto, que a pílula anticoncepcional masculina não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Os preservativos seguem sendo necessários para isso.

Com informações do jornal O Globo