A Polícia Civil da Paraíba cumpriu, nesta quarta-feira (5), mandado de prisão decretado contra o acusado de matar Eric Neviano Veríssimo de Oliveira e enterrar o corpo dele na cidade de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. O crime foi registrado em 20 de março de 2020. Após os delitos, o suspeito fugiu para Pernambuco, onde foi preso por tráfico de drogas.
O trabalho de busca e localização do foragido foi realizado por equipes que compõem o Núcleo de Homicídios e a Força-Tarefa criada na Delegacia Seccional de Bayeux para investigar os crimes dessa natureza na região.
Segundo informações do delegado Ragner Magalhães, que integra a Força-Tarefa da Delegacia de Bayeux, o foragido foi localizado no município de Santa Cruz do Capibaribe (PE) e já se encontrava recolhido no presídio local pela prática do crime de tráfico de drogas. O trabalho teve apoio da Polícia Civil de Pernambuco.
“Além do mandado de prisão, as nossas equipes também cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao foragido, em Bayeux. Os mandados foram expedidos pela Comarca de Bayeux (1ª Vara Mista), após parecer favorável do Ministério Público da Paraíba”, afirmou Magalhães.
Ainda de acordo com o policial, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo e foi enterrada numa comunidade conhecida como “Coxeiras”, em Bayeux. Para evitar que a polícia descobrisse o crime, o acusado se esforçou muito para ocultar o cadáver.
“Inicialmente, o corpo foi enterrado. Depois, desenterrado e lançado em um barranco coberto por vegetação rasteira e arbustiva, nas imediações das margens do Rio Paraíba. Após a descoberta e o acionamento da Polícia, a perícia atestou que o cadáver apresentava adiantado estágio de decomposição”, acrescentou.
“A vítima utilizava um cordão de prata, o qual foi subtraído após a sua morte. O suspeito preso foi visto usando esse acessório, dias depois do fato, inclusive postando fotos em redes sociais. A investigação ainda identificou e localizou a pessoa que comprou o referido cordão do suspeito e, após saber que se tratava de um objeto pertencente à vítima, entregou voluntariamente aos familiares”, completou Magalhães.