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Polícia Civil pede a prisão de José Dumont por estupro de adolescente
16/10/2022 / 15:42
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A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) pediu a prisão preventiva do ator José Dumont, investigado por estupro de vulnerável. Ele já havia sido preso em flagrante, em 15 de setembro, por armazenar material pornográfico infantojuvenil. O ator foi solto, porém, no Dia das Crianças, na última quarta-feira, por ordem da Justiça, e está apenas sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

A Polícia Civil alega que foram reunidas evidências sobre o abuso sexual de um adolescente e que, em liberdade, ele representa risco a outras crianças e adolescentes. Nesta semana, a mãe do menor foi ouvida na DCAV.

Ela contou que só soube o que ocorreu com seu filho após vizinhos denunciarem à polícia as suspeitas de estupro no entorno da residência do ator. O advogado da família também endossou que outras crianças podem ter sido vítimas do ator e, fora da prisão, ele poderia coagir as famílias a não falarem nada.

A suspeita de estupro foi o que motivou as primeiras apurações envolvendo o ator e a delegacia chegou a pedir sua prisão por este motivo, mas a época, a equipe teve o endeferimento da solicitação e só obteve um mandado de busca e apreensão para a residência.

Na ação, o ator acabou sendo preso em flagrante com 240 arquivos, entre imagens e vídeos, de pornografia infantil. Mas, segundo o Tribunal de Justiça, Dumont foi solto após cerca de um mês porque estava sendo processado pelo crime de armazenamento de imagens de cenas pornográficas e “de acordo com o Código de Processo Penal, não cabe prisão preventiva nessa situação. No entanto, ele terá de cumprir medidas cautelares alternativas, como monitoração eletrônica”.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também anunciou neste mês ter requerido a retomada das investigações de um inquérito policial que apura uma denúncia de crime de estupro de vulnerável contra José Dumont.

De acordo com o relato de duas testemunhas, o delito teria ocorrido em 2009, no interior de um apartamento onde o ator se hospedava, no município de Cabedelo, e envolveria meninos na faixa etária de oito a 14 anos.

Segundo o MPPB, o inquérito estava parado desde 2013, após tentativas fracassadas de localizar e ouvir o ator, no Rio e em São Paulo por carta precatória. Ainda segundo o MPPB, o inquérito foi encaminhado para a autoridade policial com um pedido para que às vítimas do suposto crime sejam identificadas e ouvidas. Como a investigação não encontrou indícios suficientes da autoria do crime, o ator não foi denunciado pelo Ministério Público na época.