Uma mulher de 23 anos é suspeita de ter envenenado a si mesmo e os seus dois filhos, na cidade de Itatuba, no Agreste paraibano. O caso aconteceu no final de semana e está sendo investigado pela Polícia Civil. As duas crianças, que não tiveram suas idades reveladas, já tiveram alta e estão sob cuidados de familiares. Já a mulher, segue internada no Hospital Dr. Edgley, em Campina Grande, acompanhada por médicos e profissionais de saúde mental.

De acordo com informações de familiares repassadas para Polícia Civil, a mulher vinha enfrentando uma série de transtornos, que já se transformaram em surtos e até mesmo tentativas de suicídio.

No final de semana, após ter se reunido com os filhos para se alimentar, a mulher teria colocado veneno na comida, em uma porção não tão grande, mas que acabou causando um mal-estar nela e nas crianças.

O pai percebeu que ela e as crianças não estavam bem e providenciou um socorro médico. Os três foram socorridos inicialmente para um pronto socorro na cidade de Itatuba, mas logo depois foram transferidos para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade de Ingá, que logo promoveu uma nova transferência, desta vez para o Hospital de Trauma de Campina Grande.

A médica Noadja de Andrade atendeu os três pacientes no Hospital Dr. Edgley e disse que por causa da pequena quantidade de veneno ingerido por eles, foi que não aconteceu algo pior.

“Ela realmente preparou a substância com um tóxico que ainda não se sabe qual foi, mas em pequena quantidade, a ponto que as crianças não sofreram danos maiores. Chegaram em estado regular, conscientes, respirando bem, fizeram exames, evoluíram bem e tiveram alta”, disse.

A mulher de 23 anos teve alta, foi encaminhada para a Central de Polícia em Campina Grande, e o caso vai ser investigado pela Delegacia de Itatuba, que foi onde o caso aconteceu. Mas, de acordo com a direção do Hospital Dr. Edgley, ela segue internada, em situação estável e recebendo apoio psiquiátrico

A direção do hospital não deu mais detalhes sobre o caso, já que que há uma suposta prática de crime contra as crianças, por isso somente a Polícia Civil é quem deverá se pronunciar.